quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Serendipidade – O Mundo do Acaso, de Marcus Bach (vendido)

É uma palavra no mínimo estranha esta: Serendipidade, neologismo que procura traduzir a palavra Serendipity (já listada como uma das mais difíceis de traduzir da língua inglesa). Mas tenha certeza de que você já foi beneficiado pela situação que ela representa. Serendipidade significa aquelas ocasiões em que você traça um objetivo, um plano, uma meta ou um simples programa e, no percurso, acontecem coisas inesperadas que o levam para um outro "lugar", completamente fora do que você havia previsto com resultados surpreendentemente muito melhores para você. O "acaso" ou o "não planejado" se encarrega de pôr à sua frente uma opção bem mais afortunada que você jamais pudera imaginar antes de ser contemplado pela situacão "serendipiosa". Serendipity vem da palavra Serendip, antigo reino do Ceilão (atual Sri Lanka), e refere-se a um conto oriental chamado Os Três Príncipes de Serendip, em que os referidos nobres daquele reino, em andanças pela ilha, deparam-se com descobertas inesperadas, baseadas na aguda observação e espírito sagaz. O escritor Horace Walpole cunhou a palavra Serendipity, em 1754, para exprimir essa ocasionalidade fortuita. O livro "Serendipidade -– O Mundo do Acaso", de Marcus Bach, trata sobre como desenvolver esse espírito aguçado (que ele chama de "sétimo sentido") e aberto para farejar, estar disponível e poder detectar uma ocasião afortunada numa situação que pode não estar no seu script.

[Livro NOVO. Editora Nórdica, 2000, 180 pp. Nas livrarias: R$ 30,00. Aqui: R$ 8,00. Para conhecer todo o acervo: Lúmen Lemniscata.]

Marcus Bach é doutor em Religiões Comparadas e autor de vários livros, entre eles As Grandes Religiões do Mundo, O Poder de Vida Total, Questions on the Quest, I, Monty, The Will to Believe, Whispers from Wildlife, Who Stole my Utopia? e The Power of Perception. What Do You See When You Look at a Rose?

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