terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Crítica da Razão Criminosa, de Michael Gregorio

Século XVIII. Prússia. Misteriosos crimes em série assombram a fria Konisgsberg. O magistrado burguês Hanno Stiiffeniis é chamado pelo rei da Prússia para desvendá-los. Quando chega à cidade das Sete Pontes, vindo de sua terra natal, Hanno descobre que quem o contratou foi ninguém menos que Immanuel Kant, o célebre filósofo, que, sete anos antes, havia se impressionado por um trabalho do jovem magistrado, o qual analisava o funcionamento da mente de um assassino. Kant, o filósofo autor de Crítica da Razão Pura, ajudará Hanno a descobrir os assassinatos em série, contrapondo razão e impulso criminoso.

O autor da obra é professor de filosofia e inicia com esta Crítica da Razão Criminosa uma série cujo pano de fundo é a Prússia do início do século XIX. Ele empregará o método kantiano, que distingue conhecimento sensível de conhecimento inteligível. E será por meio da lógica que o personagem Hanno Stiiffeniis tentará desvendar as mortes a despeito da inércia dos policiais e da população supersticiosa.

Michael Gregorio perfila tipos como prostitutas, curandeiras, crentes de toda espécie, numa rede intrincada de tramas que mesclam suspense, assassinatos, policiais incompetentes, num cenário em que superstição e razão entrechocam-se ao longo da obra. Toda a investigação desenvolve-se baseada no método filosófico kantiano, que o autor expõe de maneira fluida e atraente para o leitor não familiarizado com o assunto.

[Livro NOVO. Nunca manuseado. Ed. Planeta, 2006. 460 pp. Nas livrarias: R$ 54,90. Na Lúmen: R$ 25. Para comprar, clique aqui. Para conhecer os demais livros do acervo: Lúmen Lemniscata.]



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